O que significa BQ?

NOSSA "PHŒNIX"

 

O que significa BQ?

Para mim (aliás, para nós, para os outros, para todos e para ninguém!), é irrelevante saber a origem do nome "BQ".

Não importa se BQ foi o prefixo de uma emissora do Aeroporto da Cidade de Barbacena, a não ser como uma curiosidade!

Importante, sim, é saber o que essas duas letrinhas maiúsculas significam para nós. Primeiramente, no seu sentido concreto e, posterior, e, mais profundamente, no seu sentido abstrato, e emocional, e sentimental!

Vamos então à decifração do que significa BQ, passo a passo:

Em primeiro lugar, BQ é uma alcunha, um apelido!

BQ significa para nós, a cidade de Barbacena.

Mas, o que será um apelido?

Um apelido é um nome pelo qual a pessoa se torna mais conhecida ou popular.

Exemplos:

1.    O meu nome de guerra é Padrão, mas meu nome é Amaury;

2.    Real é o apelido do Pedro Paulo;

3.    Pelé, o do Sr. Edson Arantes do Nascimento;

4.    FHC, o do Sr. Fernando Henrique Cardoso;

(Ô Padrão, você prometeu não baixar o nível!) (*);

5.    Garrincha, o do Sr. Manoel Francisco dos Santos, o de Pau Grande; Etc., Etc., Etc.

Logo, o apelido pode fazer parte do nome principal, ou não.

Conclusão: "BQ" é o apelido da cidade de Barbacena, pelo menos, entre nós e muitos outros...

Mas, será somente isso?

Não, é claro que não!

Barbacena, ou "BQ", se preferem, significa as nossas primeiras namoradas, as nossas primeiras experiências, os nossos primeiros beijos, o nosso primeiro amor.

Barbacena significa os nossos sonhos, os nossos ideais mais elevados, as nossas esperanças, as nossas alegrias.

Barbacena simboliza a era da "bossa nova", dos boleros, das canções românticas, de Elvis Presley, do nascimento do "rock and roll", simboliza a era de ouro de Hollywood, do "cinemascope", da construção de Brasília, de "JK" (outro apelido), Herivelto Martins, Dalva de Oliveira, e tantos outros.

Barbacena simboliza o nosso amor pela Aeronáutica, a era do avião a jato, que apenas começava, da televisão em preto e branco, do computador a válvulas, de que apenas ouvíamos falar, e se chamava de cérebro eletrônico.

Barbacena simboliza um Brasil sem inflação, sem desemprego, e, concomitantemente, sem recessão, com criminalidade insignificante, quase nula, sem assaltos a bancos, sem insegurança, com aposentadoria justa, com atendimento médico gratuito para toda a população, com liberdade e democracia, sem a famigerada "mídia" dos dias atuais, que nos impõe o que devemos comer, beber, usar após a barba e, até, em quem devemos votar!

Para quem não é capaz de sentir, Barbacena foi apenas um sonho de criança - nunca existiu, não existe e, na verdade, nunca existirá!

Se isso é ser realista, eu prefiro ser considerado um tolo, um louco, um visionário.

Mas não, para nós que amamos e cremos, conseqüentemente, para quase todos nós, Barbacena não é apenas tudo aquilo que já se foi.

Na verdade, Barbacena é, inimaginavelmente, infinitamente, incomensuravelmente, mais!

Barbacena é o ar que nós respiramos, a água que bebemos, a comida que comemos!

Barbacena é minha mãe, meu pai, meu filho, minha filha. É meu irmão e minha irmã (irmãos que não tive, porém os tenho, atualmente, em vocês, meus colegas da Turma Quase Perfeita e, também, em outros colegas, ex-alunos do Colégio Pedro II).

Barbacena é minha tristeza e minha alegria, meu sonho e minha realidade, meu sucesso e meu fracasso, minha morte e minha vida, é meu tudo e é meu nada!

Além de tudo isso, eu creio em Deus! Deus me ama e eu amo a Deus!

Logo, se existo, Deus existe, e se Ele me ama, Ele satisfaz toda a vontade do meu coração!

 

Senhor Deus! Neste momento, numa sentida oração, eu imploro: faze com que eu seja eterno, e que tudo o que eu amo e tudo em que eu creio se eternizem comigo! Eu amo minha mãe, que já foi para junto de Ti, assim como meu pai e meu filho (João Anselmo!). Eu amo meus colegas da "Turma Quase Perfeita" e meus colegas de Colégio Pedro II e, junto com eles, respectivamente, eu amo "BQ" e o próprio "CPII". E mais Te peço, Senhor! Que as coisas que amo, mesmo em minha imaginação, ainda que existam, ou mesmo que não existam, passem a existir e se tornem eternas junto comigo! Se minha mãe não existe, porque faleceu, que passe a existir; se meu filho e meu pai não existem pela mesma razão, que passem a existir.

 

Se a "Phœnix" da história foi queimada, a nossa "BQ" foi CONGELADA. Não importa!

Juntos, faremos com que as neves que a congelaram se derretam e desçam a ladeira, e sigam pelo leito da estrada de ferro, descendo a escarpa da serra da Mantiqueira, e, serpenteando as montanhas, prossigam até se derramarem sobre as águas do Paraibuna! E daí ao Paraíba do Sul, e, por fim, até o mar!

Pronto! "BQ" está descongelada! E majestosa!

Eis que ressurge das neves, a nossa "Phœnix", a nossa queridíssima, amada e eterna Barbacena!

Nós amamos Barbacena. Barbacena nos ama.

Barbacena – ou "BQ", se preferem – EXISTE!

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